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Forças do Iraque podem retomar refinaria dominada pelo EI

General americano viaja ao Iraque para supervisionar luta de coalizão internacional contra o grupo jihadista 

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Por Redação
Atualização:

BAGDÁ - As forças de segurança iraquianas podem estar perto de retomar neste sábado, 15, a maior refinaria do país, que foi dominada por militantes do Estado Islâmico (EI) no início de junho, quando a cidade foi cercada.

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Um coronel do Exército previu que as forças do governo retomariam o controle em poucas horas, depois de meses de batalhas envolvendo atiradores, homens bombas, caminhões lotados de explosivos e helicópteros com metralhadoras.

Neste sábado, o principal oficial militar americano chegou ao Iraque para supervisionar a luta contra o grupo jihadista

O general Martin Dempsey fez a sua primeira viagem ao país desde que o presidente Barack Obama, alarmado pelos avanços do EI, ordenou a volta de contingentes americanos de não-combatentes. A visita não havia sido anunciada e tem a intenção de verificar como está ocorrendo a ajuda americana às forças armadas locais.

Obama autorizou o envio de até 1.500 militares ao Iraque, praticamente dobrando a presença planejada, conforme os EUA aumentam sua missão de aconselhamento e começam a treinar as tropas iraquianas.

Dempsey afirmou que existem algumas missões específicas que podem requerer a presença de soldados americanos em terra dada sua dificuldade, como a recuperação da cidade iraquiana de Mossul.

O secretário de Defesa americano, Chuck Hagel, disse na sexta-feira que a coalizão internacional que lança ataques contra os extremistas conseguiu progressos, mas reiterou que será "uma longa e difícil luta" que pode levar anos.

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A coalizão, formada por cerca de 60 países e liderada pelos EUA, já realizou mais de 130 ataques aéreos contra o EI na Síria e no Iraque desde o início das operações, em setembro.

O EI lançou em junho uma ofensiva relâmpago no Iraque, onde tomou o controle de amplas regiões do norte e do centro, e proclamou no final daquele mesmo mês um califado que abrange partes dos territórios iraquiano e sírio sob seu domínio. /EFE e REUTERS

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