
28 de julho de 2012 | 09h07
A Rússia, aliado de longa data da Síria, também disse estar preocupada com uma tragédia em Alepo. MAs o ministro russo das Relações Externas, Sergei Lavrov, disse que não é realista esperar que o exército sírio permaneça passivo enquanto os rebeldes estão tentando dominar as duas maiores cidades do país.
Com uma população de 3 milhões de pessoas, Alepo é o polo comercial da Síria e tem papel chave no apoio ao regime do presidente Bashar Assad.
No sábado, ativistas disseram que soldados estão concentrando os ataques nas regiões controladas pelos rebeldes para tentar acabar com as forças de oposição de uma vez. O Observatório da Síria para os Direitos Humanos, sediado na Inglaterra, disse que batalhas sangrentas estão acontecendo nestas regiões. O grupo de direitos humanos cita como fonte de informações sua rede de contatos em Alepo.
Os rebeldes possuem menos forças de artilharia que a Síria, tornando difícil manter a ocupação de qualquer território por muito tempo. Mas a presença dos rebeldes em Dasmaco e Alepo sugere que eles estão ganhando força e organização. As informações são da Associated Press. (Equipe AE)
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