
29 de novembro de 2011 | 21h16
A medida também deverá pressionar a China e a Rússia a adotarem uma postura mais forte contra o governo do presidente Bashar al-Assad, indicaram as fontes.
Mais de 20 países integrantes apoiam uma sessão especial do Conselho de Direitos Humanos e que será anunciada na quarta-feira, acrescentaram.
A terceira sessão do fórum de 47 membros sobre a Síria em oito meses foi convocada dias depois de que uma comissão de investigação da ONU dissera que forças de segurança sírias haviam cometido assassinatos, torturas e violações durante sua ofensiva contra os protestos pró-democracia.
"Isso é em grande parte liderado pelo grupo árabe. Alguns embaixadores árabes estão ao menos tão preocupados como a União Europeia e os Estados Unidos, e possivelmente mais", disse à Reuters o embaixador britânico, Peter Gooderham.
"Não há dúvidas de que a resolução vai ser muito contundente na reunião do Conselho na sexta-feira ... tenta-se organizar a máxima pressão que o Conselho de Direitos Humanos pode aplicar", acrescentou.
Um diplomata árabe, que pediu para não ser identificado, disse à Reuters: "o apoio árabe está aí, os três países do Conselho de Cooperação do Golfo que são membros do Conselho - Catar, Kuweit e Arábia Saudita- e Jordânia. Estou certo de que a Líbia também estará conosco."
A Liga Árabe impôs no domingo sanções a Damasco por sua repressão, que matou mais de 3.500 pessoas desde março, incluindo 256 crianças, de acordo com a ONU. A UE atuou um dia depois, aumentando as dificuldades financeiras de Damasco.
(Reportagem de Stephanie Nebehay)
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