29 de novembro de 2012 | 23h53
O desastre acelerou o fim dos voos comerciais dos aviões supersônicos, que foram tirados de serviço em 2003.
Na queda em Paris, o jato da Air France caiu sobre um hotel próximo ao terminal de onde havia decolado pouco antes, matando as 109 pessoas a bordo e outras 4 em terra.
Investigações provaram que um erro ocorrido semanas antes a milhares de quilômetros da capital francesa teve um papel crucial na queda.
Segundo a sentença original, um mecânico da Continental instalou uma barra metálica errada num DC-10 da empresa, em Houston, nos EUA. A peça caiu na pista do aeroporto de Paris pouco antes da decolagem do Concorde e furou um dos pneus do avião supersônico. Pedaços de borracha foram lançados no motor do jato, o que provocou o incêndio que causou a queda pouco após sua decolagem.
O técnico e a empresa tinham sido considerados culpados pelo acidente em 2010. / AP
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