17 de novembro de 2012 | 18h25
O anúncio foi feito antes mesmo de a coalizão nomear um governo provisório e antes da escolha de um imóvel para abrigar o novo embaixador em Paris. A França expulsou o embaixador sírio em maio, não reconhecendo mais o governo de Bashar Assad como legítimo.
Mouaz Al-Khatib, o líder da oposição, descreveu Makhous como "uma das primeiras pessoas a falar de liberdade" na Síria.
Há temores de que a ausência de uma força legítima de oposição transforme a guerra civil na Síria em batalhas sectárias. Os Estados Unidos e a União Europeia, no entanto, disseram que esperarão para ver se a coalizão realmente representa a diversidade do povo sírio antes de reconhecê-la como legítima.
Al-Khatib sinalizou que um governo provisório deve ser nomeado logo, o que permitiria ao embaixador assumir suas funções. Segundo Hollande, um comando militar também está sendo formado e um centro de coordenação de ajuda humanitária será aberto no Cairo.
Um membro do governo de Bashar Assad disse que a nomeação do embaixador foi feita por ordem da França. "Se a França o nomeou, então ele é um embaixador francês, não sírio", disse o membro do governo, que pediu para não ser identificado.
Mais de 36 mil pessoas foram mortas na Síria desde o início dos protestos contra o presidente Bashar Assad, em março de 2011. As informações são da Associated Press.
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