
19 de março de 2012 | 17h57
O ataque ocorre em meio à plena campanha eleitoral. O presidente Nicolas Sarkozy, que tenta a reeleição em 22 de abril, visitou Toulouse e foi à escola Ozar Hatorah. "Esse é um dia de tragédia nacional porque crianças foram mortas a sangue frio", disse Sarkozy, ao denunciar a "selvageria" do ataque e prometendo levar à Justiça o assassino ou os assassinos. O principal candidato da oposição, François Hollande, do Partido Socialista (PS), também visitou Toulouse. "Eu tenho que estar aqui para prestar minha solidariedade à cidade de Toulouse e dizer que não foi apenas uma escola judaica que foi atingida, foi a cidade e também a França inteira", disse Hollande.
O ataque desta segunda-feira poderá ter consequências políticas na França, país que tem a maior comunidade judaica da Europa, cerca de 500 mil pessoas. Toulouse, maior cidade do sul após Marselha, tem 440 mil habitantes, dos quais entre 10 mil e 15 mil são judeus, disse Jean-Paul Amoyelle, presidente da rede de escolas judaicas Ozar Hatorah no sul francês.
As informações são da Associated Press e da Dow Jones.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.