
26 de setembro de 2010 | 15h39
"Estamos prontos para negociar com os sequestradores", disse a assistência presidencial neste domingo, referindo-se ao Al-Qaeda do Magreb Islâmico. A assistência disse que "temos todos os motivos para pensar que os sequestradores estão vivos" e que foram levados para a zona deserta montanhosa de Timetrine no norte de Mali, próximo à fronteira com a Argélia.
A maior parte dos sequestrados trabalham na companhia estatal francesa nuclear Areva ou na companhia de engenharia Satom. Ambas empresas retiraram trabalhadores estrangeiros das operações de minas de urânio do Níger.
A França advertiu aos seus cidadãos para que evitem viajar para países no oeste ou norte da África que abriguem a vasta região de deserto de Sahel, onde a rede Al-Qaeda se tornou forte nos últimos anos. Chefes de exército e peritos antiterroristas da região de Sahel se reuniram neste domingo no sudeste da Argélia para discutir como evitar a crescente ameaça de grupos militantes ligados ao Al-Qaeda.
A França já colocou 80 unidades militares de inteligência e aviões de reconhecimento no Saara para tentar seguir a facção, mas as autoridades negaram até agora que houvesse uma missão de resgate em andamento.
As forças francesas estão mapeando a área de deserto rochoso e de montanhas de areia, seis vezes o território da França, onde podem estar nômades tuaregues, caravanas, contrabandistas ou militantes do Al-Qaeda. As informações são da Dow Jones.
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