
15 de maio de 2020 | 18h53
PARIS - O Ministério da Saúde da França anunciou nesta sexta-feira, 15, ter registrado mais 104 mortes em decorrência da covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus, o que eleva o total para 27.529.
Do total de óbitos contabilizados até o momento, 10.187 aconteceram em instituições de acolhimento de idosos do país. Hoje, a pasta corrigiu o número divulgado ontem, que foi de 10.201, alegando erro em dados repassados pelas unidades de saúde.
Além disso, foram 17.342 falecimentos em hospitais, conforme o boletim divulgado pelo governo.
Internados na França, atualmente, estão 19.861 pessoas, sendo que 2.203 delas estão em estado considerado grave e precisam ocupar leitos de terapia intensiva. O saldo de pacientes nas UTIs é de 96 altas a mais nesta sexta-feira.
A Itália, por sua vez, registrou 242 novas mortes nas últimas 24 horas, elevando o total para 31.610 no país desde o início da pandemia, mas confirmou uma queda no número de pessoas atualmente infectadas, informou a Defesa Civil do país nesta sexta-feira.
Desde que o primeiro contágio foi relatado na Itália, em 21 de fevereiro, 223.885 casos foram contabilizados no país, dos quais 789 foram registrados desde ontem, confirmando a tendência de queda na curva epidemiológica. O número de pessoas doentes também está diminuindo. Existem atualmente 72.070 pacientes de diferentes graus, 4.370 a menos que ontem, a queda mais notável nos últimos oito dias.
Com este aumento do número de pessoas curadas, que agora é de 120.205, diminuiu a pressão sobre os hospitais italianos, que estiveram muitas vezes à beira do colapso durante a crise sanitária. O número de pacientes que estão em UTIs no país é de 808, 47 a menos do que ontem.
A pandemia mostra sinais de queda na região da Lombardia, a mais afetada do país, onde houve 299 novos casos entre ontem e hoje, contra 522 de ontem.
Neste cenário, a Itália, que passou mais de dois meses em medidas duras de confinamento social, prepara-se para reabrir inúmeros estabelecimentos comerciais na próxima segunda-feira, depois que o governo permitiu antecipação da medida em duas semanas.
A chamada "fase 2" do processo de reabertura do país começou em 4 de maio, quando os setores de construção e indústria foram retomados, trazendo cerca de 4,5 milhões de pessoas de volta ao trabalho, que se somaram assim aos setores essenciais, como os de alimentos, logística e farmácias, que não foram interrompidos.
Desde então, a população, além de poder sair de casa para ir a mercados, para trabalhar ou para emergências, pode também praticar esportes, fazer caminhadas ou visitar familiares, sempre usando máscara e respeitando as distâncias de segurança. /EFE
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