21 de março de 2011 | 00h00
A mobilização de 25 navios, entre os quais um porta-aviões nuclear, o francês R-91 Charles De Gaulle, e de 60 aeronaves de seis diferentes bandeiras - França, Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Espanha e Catar - indica a disposição de manter por tempo indeterminado a zona de exclusão e as ações de interdição às operações das forças que apoiam o ditador Kadafi.
É um controle complexo. O país é 6,5 vezes maior que a Alemanha, e quase todo o território, um deserto. Além disso, está sob um entroncamento da aviação civil, o que implica delicado controle. Hoje deve ser anunciado o corredor de desvio para a passagem do tráfego comercial. Qualquer aeronave não autorizada será abatida. Ao menos dois grandes jatos do tipo Awacs, de vigilância e controle, são mantidos no ar em tempo integral. De acordo com o general James Mattis, um dos planejadores da operação Odisséia da Alvorada, a primeira fase da ofensiva terminou ontem e foi bem sucedida. A nova etapa, deflagrada na madrugada de hoje, prevê duas abordações: a preservação do bloqueio e ataques preventivos em defesa da população civil. Há risco de que Kadafi utilize escudos humanos.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.