PARIS – Um dia antes da abertura das urnas na França, alguns dos territórios ultramarinos do país — como Guiana e Polinésia Francesa — dão a largada no primeiro turno das eleições presidenciais. Até o final da semana, levantamentos mostravam liderança apertada do centrista Emmanuel Macron. A candidata de extrema direita, Marine Le Pen, aparecia como segunda mais votada.
Depois do atentado terrorista da última quinta-feira, no entanto, o cenário ficou ainda mais imprevisível. Há chances reais também para os candidatos Jean-Luc Mélenchon, de extrema esquerda, e o conservador François Fillon. No total, onze políticos disputam as duas vagas do segundo turno, marcado para 7 de maio.
Campanhas políticas estão banidas a partir deste sábado, 22, inclusive na internet. Os principais candidatos já cancelaram ações de campanha desde o dia do ataque. O país segue em estado de emergência e em alerta para possíveis novas ameaças.
Jornais internacionais sugerem que o temor pelo terrorismo pode levar à ascensão da candidata nacionalista, como indicam a eleição de Trump nos Estados Unidos e a decisão da população britânica por deixar a União Europeia. / Com informações de agências internacionais