Francisco havia dito previamente que acreditava que seria papa por dois ou três anos e que o precedente aberto pela renúncia de Bento XVI, em 2013, não devia ser considerado excepcional.
O papa afirmou que não é ruim ser papa, porém o que ele mais sente falta é da liberdade. "A única coisa que eu gostaria de fazer é poder sair um dia sem que ninguém me reconheça e comer uma pizza", afirmou, gargalhando.
Durante uma missa nesta sexta-feira, Francisco também anunciou um Ano Santo extraordinário a partir do dia 8 de dezembro para que a Igreja se concentre no perdão e na misericórdia.
É apenas a 27ª vez na história que a Igreja Católica proclama um Ano Santo. O anterior foi convocado por João Paulo II em 2000 para celebrar o começo do terceiro milênio.
Os anos santos permitem que os católicos recebam indulgências especiais, uma forma de fazer as pazes com seus pecados além da absolvição concedida pela confissão. O ano começa com a abertura simbólica da Porta Santa na Basílica de São Pedro.
Em sua homilia, Francisco afirmou que a Igreja deve manter sempre suas portas abertas para não excluir ninguém de sua misericórdia divina.
"Quanto maior o pecado, maior deve ser o amor que a Igreja demonstra àqueles que se convertem", afirmou. Fonte: Associated Press.