16 de março de 2009 | 09h36
Fritzl declarou-se ainda inocente das acusações de homicídio e escravidão. De acordo com a polícia, o homem de 73 anos confessou ter mantido a filha refém durante 24 anos em uma cela construída sob sua casa. Investigadores disseram que exames de DNA comprovaram que Fritzl é o pai das seis crianças que sobreviveram ao cativeiro. Uma das crianças morreu logo depois do parto. A promotoria acusa Fritzl de assassinato por considerar que a criança teria sobrevivido se o réu tivesse providenciado os cuidados médicos.
Em sua exposição inicial, a promotora Christiane Burkheiser acusou Fritzl de violentar a filha diante das crianças. O advogado de defesa Rudolf Mayer pediu ao júri que seja objetivo e não se deixe levar pelas emoções. Ele declarou que Fritzl "não é um monstro". O réu está sujeito à pena de prisão perpétua. A expectativa é de que o veredicto seja conhecido até a sexta-feira.
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