Funcionários da ONG Oxfam são acusados de contratar prostitutas no Haiti
Elas teriam sido convidadas a casas e hospedagens pagas pela organização; grupo nega que tenha havido um ‘encobrimento’ para proteger sua reputação
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Por Redação
Atualização:
LONDRES - Alguns funcionários da ONG Oxfam contrataram prostitutas no Haiti durante a operação de ajuda após o terremoto que destruiu o país, denunciou nesta sexta-feira, 9, um jornal britânico. A organização nega que tenha havido encobrimento do caso.
Segundo o jornal The Times, depois do terremoto de 2010 que devastou a ilha e deixou cerca de 300 mil mortos, um funcionário de alto cargo na organização contratou jovens prostitutas. Grupos delas foram convidados a casas e hospedagens pagas pela ONG para participar de festas sexuais, segundo uma fonte que alegou ter visto imagens de uma "orgia" na qual as prostitutas usavam camisetas da Oxfam.
A organização lançou uma investigação interna em 2011 que determinou que havia uma "cultura da impunidade" entre alguns funcionários, mas foi incapaz de saber se algumas das prostitutas eram menores de idade, informou o jornal.
A publicação afirmou que o diretor da Oxfam para o Haiti, Roland van Hauwermeiren, renunciou sem que houvesse ação disciplinar, apesar de ter supostamente admitido que contratou prostitutas.
A vida na capital do Haiti
1 / 10A vida na capital do Haiti
Vida em Porto Príncipe
Riqueza da cidade está concentrada no bairro de Petion Ville Foto: Hélvio Romero / Estadão
Vida em Porto Príncipe
Ville Michelle éum dos poucos bairros ricos da capital haitiana Foto: Hélvio Romero / Estadão
Vida em Porto Príncipe
Mercado Venezuela tem infinidade de produtos e atrai multidões na cidade Foto: Hélvio Romero / Estadão
Vida em Porto Príncipe
Tropas brasileiras da Minustah deixamo Haiti após 13 anos Foto: Hélvio Romero / Estadão
Vida em Porto Príncipe
Cité Solei tem realidade diferente no meio da capital haitiana Foto: Hélvio Romero / Estadão
Vida em Porto Príncipe
'Bolacha de barro' vendida no Mercado Venezuela é usada pata passar na pele e no cabelo Foto: Hélvio Romero / Estadão
Vida em Porto Príncipe
No Mercado Venezuela é possível encontrar roupas, comida e outros produtos Foto: Hélvio Romero / Estadão
Vida em Porto Príncipe
Mercado Venezuela atrai multidões na capital do Haiti Foto: Hélvio Romero / Estadão
Vida em Porto Príncipe
Bairros em Porto Príncipe podem ser opostos; Petion Ville concetra a riqueza da cidade Foto: Hélvio Romero / Estadão
Vida em Porto Príncipe
Em Cité Solei, por outro lado, é possível ver o lado mais pobre da capita haitiana Foto: Hélvio Romero / Estadão
Em resposta à publicação, a Oxfam negou estar por trás de um "encobrimento" para proteger sua reputação. "A Oxfam administra as acusações de má conduta com extrema seriedade", disse um porta-voz da ONG.
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A Oxfam admitiu que houve acusações de envolvimento de meninas menores de idade, mas disse que estas "não foram provadas". "Vários membros da equipe foram despedidos como resultado da investigação e outros deixaram a organização antes que ela fosse concluída", indicou a representante. / AFP
Fim da missão do Brasil no Haiti
1 / 10Fim da missão do Brasil no Haiti
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Os urutus serão embarcados num navio da ONU com destino ao Rio de Janeiro Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO