Com ventos de até 165 quilômetros por hora, o furacão Charley passou por Havana deixando para trás um grande rastro de destruição, três pessoas mortas e quatro feridas, informa o tenente-coronel Domingo Carretero. Ele disse que as mortes ocorreram na província de Havana, que cerca a capital. Pelo menos 41 construções desmoronaram na área de Velha Havana. Antes de chegar a Cuba o Charley havia passado pela Jamaica, onde causou uma morte. Por volta da meia-noite de ontem, o presidente de Cuba, Fidel Castro, de 78 anos, chegou ao centro de meteorologia da capital, de onde acompanhou o trajeto do furacão. O Charley chegou a Cuba pelo sul da província de Havana. Algumas horas depois, atravessou a ilha a oeste da capital e seguiu rumo ao Estado americano da Flórida, onde deverá chegar ainda hoje. Cerca de 18.000 pessoas foram enviadas a 517 albergues de Havana enquanto o Charley destruía árvores, rede elétrica e telhados. Ainda não há estimativas oficiais do prejuízo. Na província de Pinal del Río, 50.000 pessoas foram retiradas de suas casas por segurança, mas não houve tanta destruição quanto em Havana.