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Furacão deve atingir México em horas, diz instituto

Por AE-AP
Atualização:

O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC) informou que o furacão Alex ganhou força nas últimas horas e chegou à categoria dois, com ventos de 155 km/h. Às 19h (horário de Brasília), ele estava localizado no Golfo do México, a 90 quilômetros da cidade mexicana de La Pesca e a 170 quilômetros ao sul de Brownsville, no Estado americano do Texas. "Um alerta de furacão está em vigor para a costa do Texas e para a costa do México", informou o comunicado do NHC. O texto acrescenta que o furacão Alex "deve atingir o nordeste do México em poucas horas".Enfrentando chuvas fortes, fuzileiros navais mexicanos foram de casa em casa, na pequena comunidade de pescadores de Playa Bagdad, tentando retirar os moradores de suas frágeis cabanas de madeira. Pelo menos 50 pessoas foram persuadidas a entrar nos ônibus e ir para abrigos, embora outros cidadãos tenham decidido ficar em suas moradias. Equipes de emergência também planejavam evacuar 2.500 pessoas de áreas costeiras em Matamoros, disse o diretor da Defesa Civil, Saul Hernandez. Ele afirmou também que sua maior preocupação é com as 13 mil famílias que vivem em áreas baixas onde há poucos serviços públicos.Enchentes relâmpago também forçaram centenas de pessoas a saírem de casa nos Estados mexicanos de Oaxaca e Guerrero. Três pessoas, dentre elas uma criança de 5 anos, morreram depois que as fortes chuvas e ventos derrubaram uma parede da casa de madeira onde estavam em Acapulco, informaram autoridades da Defesa Civil.EUAAs ondas altas provocadas pelo furacão no oceano atrapalharam também os trabalhos de limpeza do petróleo que passou a vazar Golfo do México após o acidente de uma plataforma de exploração da British Petroleum (BP). O furacão deve provocar ainda chuvas torrenciais no delta do Rio Grande, no Texas, local considerado economicamente e geograficamente despreparado para lidar com a situação. Engenheiros observam diques no sul do Estado, enquanto a tempestade se aproxima da região. Cientistas do Estado também monitoram um sistema de boias que registram as direções e velocidades das águas do Golfo a cada meia hora.

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