MIAMI, EUA - O furacão Dorian ganhou força na noite desta quarta-feira, 4, e com ventos de 185 km/h voltou à categoria 3 da escala Saffir-Simpson (1 a 5), enquanto se aproxima da costa sudeste dos Estados Unidos, segundo o último boletim do Centro Nacional de Furacões (NHC), com sede em Miami.
Às 3h GMT (meia-noite, no horário de Brasília), o furacão estava 170 km ao sul de Charleston, na Carolina do Sul, seguindo para o norte a 11 km/h, após deixar ao menos 20 mortos em sua passagem pelas Bahamas.
O chefe humanitário das Nações Unidas, Mark Lowcock, avaliou o impacto que o furacão Dorian teve nas Bahamas e disse que 70 mil dos quase 400 mil habitantes do arquipélago precisam de ajuda imediata.
"É muito pouco habitual que 20% da população de um país se veja muito severamente afetada por um único acontecimento. As Bahamas nunca viram nada desta escala", destacou.
As regiões mais castigadas são as Ilhas Ábaco e Grand Bahama, que sofreram "enorme devastação", segundo as palavras de Lowcock. Ainda é preciso avaliar mais detalhadamente as necessidades humanitárias, dado que até agora o acesso às áreas é muito complicado.
Por ora, a ONU afirma que falta água potável, comida, remédios e refúgios para a população afetada e pediu aos doadores que se preparem para contribuir. A própria organização já anunciou que cederá US$ 1 milhão de seu fundo para emergências. EFE