Furacão Gustav deixa 68 mortos em passagem por três países do Caribe

Ciclone causa mortes no Haiti, República Dominicana e Jamaica e deixa New Orleans em alerta

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Por AFP e Porto Príncipe
Atualização:

A passagem do furacão Gustav pelo Haiti, na terça-feira, deixou 59 mortos, indicou um relatório divulgado ontem pelo governo. Com os 8 mortos na República Dominicana e 1 na Jamaica, o total de vítimas é de 68. Apesar de ter se livrado do perigo maior, fortes chuvas continuaram castigando ontem o Haiti e os tráfegos aéreo e marítimo continuaram suspensos. Na capital, Porto Príncipe, as atividades estão paralisadas desde segunda-feira. Com ventos de 85 km/h, o ciclone afastou-se ontem de Cuba e rumou para o sul, deixando Jamaica e as Ilhas Cayman em alerta. Como conseqüência do furacão, fortes ventos derrubaram uma árvore na Província de Manchester, centro da Jamaica, matando um homem. Meteorologistas estimam que, à medida que se desloque para o oeste, o furacão deve ganhar força, podendo até atingir a categoria 3 ou 4 na escala Saffir-Simpson, que vai até 5. As autoridades de Louisiana e New Orleans (EUA) não descartaram a possibilidade de retirar todos os moradores por causa do Gustav, que se tornou o primeiro grande furacão a ameaçar as instalações de gás e petróleo americanas desde o Wilma, em 2005. A retirada em New Orleans pode começar hoje, quando se completam três anos desde a passagem do furacão Katrina, que inundou a cidade e deixou cerca de 1.500 mortos na região.

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