
28 de agosto de 2011 | 15h19
Autoridades norte-americanas acreditam que o pior já passou em relação aos efeitos devastadores do furacão Irene, que chegou a Nova York por volta das 10 horas deste domingo, 27, já rebaixado para tempestade tropical. "Acredito que é seguro dizer que o pior da tempestade, ao menos nas regiões de Nova York e Nova Jersey, passou", disse a secretária de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Janet Napolitano.
O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, retirou neste domingo a ordem mandatória de saída dos moradores das áreas mais baixas de Manhattan, que estavam em vigor até a passagem da tempestade tropical Irene. Ele disse aos nova-iorquinos que voltem para suas casas com cautela e tomem cuidado com árvores derrubadas pela tormenta nas ruas e para linhas de eletricidade que tenham se soltado dos postes, informa o Wall Street Journal. Segundo ele, funcionários da Prefeitura ajudarão nos próximos dois dias a trazer de volta idosos, pacientes dos hospitais e crianças de orfanatos que estavam em áreas de risco e foram retiradas antes da chegada da tempestade Irene.
O furacão Irene chegou a Nova York com ventos de no máximo 104 quilômetros por hora, de acordo com o Centro Nacional de Furacões, e até agora provocou menos estragos do que o previsto. Há, no entanto, registro de que as chuvas causaram alguns pontos de inundação.
Por causa disso, a cidade de Nova York permanece com os aeroportos fechados, assim como o transporte público. As viagens áreas na região também devem permancer suspensas neste domingo, mas podem ser retomadas na manhã de segunda se a situação se estabilizar, afirmou a Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey, Chris Ward.
O presidente Barack Obama se reuniu com oficiais na manhã deste domingo para falar sobre o furacão e ordenou que eles permaneçam em contato com governadores e lideranças locais das cidades afetadas pela tempestade tropical. A previsão é que à noite ele se reúna mais uma vez com os oficiais para tratar do assunto.
Na sexta-feira, Bloomberg ordenou a retirada de 370 mil pessoas que vivem na chamada "Zona A", que inclui o bairro de Queens. O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, disse em entrevista na manhã deste domingo ter tomado a decisão correta ao preparar a cidade para o furacão. Ele também visitou abrigos e agradeceu a população por ter colaborado com o plano de emergência.
(Com informações da Reuters, AP, Associated Press e Dow Jones)
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