30 de agosto de 2009 | 11h19
"Este é um momento histórico. É a primeira vez desde a década de 1960 que nós não sabemos qual será o resultado das eleições. É também a primeira vez desde aquela década que o nome ''Omar Bongo'' não aparece na disputa", declarou Anacle Bissielo, ministro do Desenvolvimento do país e professor de sociologia da Universidade Omar Bongo, em Libreville.
Filas de eleitores eram vistas na frente dos locais de votação, como o Colégio Público Kingulele, onde cerca de 200 pessoas esperavam enquanto um comboio militar entregava as caixas com materiais de votação. "É a primeira vez que vou votar e precio votar", disse Jacques Koumba, de 23 anos. "Preciso agir pelos últimos 40 anos", afirmou.
O líder na disputa é Ali Bongo Ondimba, filho mais velho do ex-presidente morto. Ainda assim, não se pode concluir que ele vencerá as eleições. Além dele, quatro candidatos oposicionistas estão fortes nas eleições. Pierre Mamboundou, que tem estado na vanguarda da oposição nos últimos 20 anos e foi exilado uma vez para o Senegal depois que o ex-presidente Omar Bongo o acusou de planejar um golpe, é visto como uma escolha atraente para aqueles que querem mudanças.
O Gabão era um líder na produção de petróleo nos anos 70. No entanto, Omar Bongo foi acusado de gastar o dinheiro obtido com o petróleo para construir projetos inúteis, como o palácio presidencial e uma linha de trem de pouco uso, em vez de aplicar os recursos em infraestrutura básica. As informações são da Associated Press.
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