
20 de novembro de 2010 | 13h00
Organizadores do resgate afirmaram que o nível de monóxido de carbono e metano era muito elevado neste sábado para que fossem enviados socorristas à mina Pike River. Dois mineradores conseguiram chegar à superfície depois da explosão, ontem, mas não havia nenhum sinal vindo dos outros 29.
A polícia disse que acredita que os mineradores, com idades que variam de 17 a 62 anos, estejam cerca de dois quilômetros distantes do túnel principal. "Infelizmente, não é tão simples quanto colocar uma máscara, uma roupa e correr para lá", afirmou o superintendente controlador de buscas da polícia, Gary Knowles, à emissora TV One. "Representa um perigo para aqueles que estão lá embaixo e um risco para o staff que entrar lá dentro", afirmou. Knowles disse que as equipes de resgates ficarão sem agir até que se quantifique a presença dos gases, no início de domingo.
Ele está confiante de que os 16 mineradores contratados e os outros 13 mineradores terceirizados tenham sobrevivido. "Esta é uma operação de busca e resgate e nós vamos trazer esses homens para casa", disse Knowles.
Problemas no fornecimento de energia frustram os esforços de envio de ar fresco e as tentativas para tornar o caminho seguro às equipes de resgate. Ainda assim, Whittall disse que está sendo enviado ar fresco para algum lugar da mina e é admissível pensar que "há um grande número de homens sentados no final da linha esperando e imaginando o porquê de estarmos esperando para tirá-los de lá", completou. Uma linha de telefone de trabalho que ficava no final da mina, no entanto, seguia sem atendimento.
Dois mineradores desorientados e levemente machucados chegaram à superfície horas após a explosão por um duto de ventilação. Os homens foram levados ao hospital para tratamento e estavam sendo entrevistados para determinar o que aconteceu. Whittall disse que um dos dois homens usou o telefone para contactar a superfície antes de sair da mina. A explosão ocorreu em uma mina localizada perto de Atarau, na Ilha do Sul. É a maior mina subterrânea da Nova Zelândia.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.