Gates também fala em redução

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Por Nyt e Reuters
Atualização:

O secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, disse ontem que espera reduzir, até o fim de 2008, o efetivo americano no Iraque para 100 mil soldados. Numa coletiva concedida no Pentágono, ele disse que uma derrota dos EUA no Iraque seria "um desastre". Horas antes, um relatório da Casa Branca afirmou que o governo do primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, cumpriu 9 das 18 metas impostas pelo Congresso dos EUA em janeiro. Maliki disse ontem que continua trabalhando para cumprir o restante das metas e anunciou uma reunião com o presidente George W. Bush durante a abertura da Assembléia-Geral da ONU, em Nova York. Um dia após Bush ter anunciado uma retirada limitada, ontem foi a vez do vice-presidente Dick Cheney falar sobre a guerra. Em declarações no Estado de Michigan, ele disse que os EUA estão no caminho certo. "A estratégia de reforço militar teve resultados claros num período muito curto de tempo." No entanto, a oposição acusa o governo de distorcer os números. Os democratas pretendem usar dados do mesmo relatório divulgado ontem para voltar a pressionar no Congresso pela votação de um projeto de retirada mais ampla. "Não importa o quanto o governo tente alterar os fatos, o relatório (de ontem) da Casa Branca sobre a situação no Iraque mostra mais uma vez que a estratégia do presidente não está funcionando", afirmou Harry Reid, líder da maioria democrata no Senado. Num relatório separado, o Departamento de Estado concluiu ontem que a liberdade religiosa se deteriorou no Iraque no último ano por causa da ação de radicais e da violência.

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