14 de maio de 2011 | 20h34
O general também disse que "no momento, não estamos atacando alvos de infraestrutura na Líbia. Mas, se quisermos aumentar a pressão sobre o regime de Kadafi, precisaremos estudar seriamente a ampliação do leque de alvos que podemos atingir. Não estamos mirando Kadafi diretamente, mas, se acontecer de ele estar em um centro de comando e controle atingido pela Otan e ser morto, isso está dentro das normas".
Essa declaração contém algumas inverdades: a Otan tem atacado alvos civis na Líbia, como aconteceu na última sexta-feira, quando nove pessoas foram mortas num ataque aéreo em Trípoli; e em 1º de maio, aviões da aliança bombardearam um bairro residencial da cidade, atingindo uma casa onde Kadafi e sua família estavam; um dos filhos e três netos de Kadafi morreram.
A resolução da ONU que autorizou ações militares na Líbia se limitava a permitir a imposição de uma zona de exclusão aérea, para impedir operações da Força Aérea líbia, e a proteção a civis. As informações são da Dow Jones.
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