Giuliani, ex-prefeito de Nova York, se une à equipe de advogados de Trump

Presidente procura reforçar sua defesa diante da possibilidade de vários processos legais

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WASHINGTON  - O ex-prefeito de Nova York Rudy Giuliani se uniu à equipe de advogados do presidente americano, Donald Trump, anunciou nesta quinta-feira o assessor jurídico do mandatário Jay Sekulow.

Uma semana depois de o FBI apreender milhares de documentos e arquivoseletrônicos na residência e no escritório de Michael Cohen, advogado pessoal de Trump, o presidente procura reforçar sua defesa diante da possibilidade de vários processos legais.

O advogado Rudy Giuliani, ex-prefeito de Nova York, ao lado do ex-presidente DonaldTrump; Giuliani foi intimado a depor no âmbito da investigação sobre a invasão ao Capitólio americano Foto: AP/Carolyn Kaster

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"O presidente disse 'Rudy é genial. Ele tem sido meu amigo por muito tempo e quer resolver rapidamente este assunto para o bem do país'", declarou Sekulow em comunicado divulgado pela Casa Branca.

Giuliani, prefeito de Nova York de 1994 a 2001, expressou seu "profundo agradecimento ao presidente por permitir que lhe assista neste importante tema".

Outros dois advogados foram chamados para reforçar a equipe legal de Trump: Jane Serene Raskin e Marty Raskin, especialistas em legislação financeira.

Os problemas judiciais envolvendo Donald Trump são numerosos: da investigação do procurador-especial Robert Mueller, encarregado de determinar se houve conluio entre a equipe de campanha do magnata e a Rússia, às denúncias de que tentou comprar o silêncio de várias mulheres com as quais manteve relações sexuais no passado, passando pela contabilidade de suas empresas.

John Dowd, diretor da equipe legal de Trump, renunciou em 22 de março passado devido - segundo a imprensa - a profundas divergências sobre a estratégia diante da investigação de Mueller.

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"Estou fazendo isto porque espero que possamos negociar um acordo que seja bom para o país e porque tenho muito respeito pelo presidente e por Robert Mueller", disse Giuliani ao jornal The Washington Post. / AFP

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