Gonzales pretende continuar no cargo apesar de escândalo

Bush ignorou pressões e voltou a declarar apoio a seu secretário de justiça

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Por Agencia Estado
Atualização:

O secretário de Justiça americano, Alberto Gonzales, disse nesta segunda-feira, 23, que pretende continuar no cargo apesar do escândalo gerado pelas demissões de oito procuradores federais no ano passado. O assessor e amigo pessoal do presidente americano, George W. Bush, está sendo pressionado tanto por senadores da oposição quanto governistas a renunciar. Em uma entrevista coletiva, Gonzales disse que vai continuar "enquanto puder servindo efetivamente". A declaração vem após Bush rejeitar os pedidos de renúncia para o secretário após o escândalo das demissões de procuradores federais. Segundo Bush, o testemunho de Gonzales no Congresso na semana passada aumentou sua confiança no funcionário, apesar da forte suspeita democrata sobre intenções políticas que teriam motivado as demissões. "Há uma série de prioridades, uma série de objetivos, e eu quero vê-los cumpridos", disse, "e nós estamos trabalhando o mais duro possível para alcançar esses objetivos. Obviamente (...) nos preocupamos sobre questões morais. O modo como quero fazer isso é falando diretamente com os procuradores federais". Gonzales, sobre o Congresso, disse que tem "a obrigação de trabalhar com o Congresso e vou continuar trabalhando com ele". "Estamos tentando corrigir os erros que foram feitos. Eu asssumo a responsabilidade", afirmou Gonzales. "Eu já disse que cometi erros e aceito a responsabilidade por eles".

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