20 de abril de 2010 | 17h14
A empresa alega que sua intenção é "expor o crescimento do problema da censura na internet". De acordo com a ferramenta, de 1º de julho a 31 de dezembro de 2009, o Brasil fez o maior número de pedidos de acesso a informações de usuários (3.663), seguido pelos Estados Unidos (3.580). O Brasil também lidera o ranking de requisições de remoção de conteúdo, com 291 pedidos, seguido por Alemanha, Índia e Estados Unidos.
As porcentagens referentes a pedidos sobre investigações da Justiça, no entanto, ainda não estão disponíveis. Um porta-voz do Google afirmou que a companhia tem planos de compartilhar dados referentes à porcentagem dos pedidos de informações que são feitos no âmbito de informações criminais, "mas ainda não foi encontrada a melhor forma de caracterizar os dados".
A decisão do Google ocorre em um momento no qual grupos de defesa do direito à privacidade exigem que as empresas do setor de internet sejam mais transparentes quanto aos dados que compartilham e não compartilham com os governos dos países onde atuam, assim como aquilo que aceitam censurar. As informações são da Dow Jones.
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