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Governador de Guam pede que população fique preparada para ‘qualquer eventualidade’

Mesmo após declarações da Coreia do Norte, Eddie Calvo diz que nível de alerta na ilha ‘não mudou’; Escritório para a Defesa Civil da região publicou recomendações de como lidar com uma ‘iminente ameaça’ de mísseis

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Por Redação
Atualização:

BANGCOC - O governador de Guam, Eddie Calvo, pediu nesta sexta-feira, 11, à população para "ficar preparada contra qualquer eventualidade" e assegurou que o nível de alerta "não mudou", apesar das ameaças da Coreia do Norte de atacar com mísseis o território.

"É importante esclarecer que se houver um ataque a qualquer território americano, incluindo Guam, haverá uma resposta contundente", declarou Calvo em entrevista coletiva transmitida em sua conta do Facebook.

Governador da Ilha de Guam, Eddie Calvo, pediu aos 163 mil habitantes e aos milhares de turistas que visitam a região que continuem a viver normalmente Foto: REUTERS/Erik De Castro

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O político pediu aos 163 mil habitantes da ilha e aos milhares de turistas que visitam a região que continuem a viver normalmente.

Diante de qualquer mudança no nível de ameaça, as autoridades informarão a população pelos alto-falantes de alerta de tsunami situados na costa, televisões, rádios e internet, lembrou o governador, que mantém contatos com a Marinha dos EUA desdobrada na região.

Calvo e seu secretário de Segurança, George Charfauros, se mostraram "confiantes" quanto ao funcionamento do sistema de defesa americano contra mísseis balísticos, e acreditam que as possibilidades de que um deles caia em Guam são mínimas.

"Guam é tão seguro quanto Tóquio, Seul ou Taipé", concluiu o representante, ao lembrar que em 2013 a ilha já sofreu as ameaças do regime norte-coreano.

Nesta sexta-feira, o Escritório para a Defesa Civil de Guam publicou uma série de recomendações para se preparar perante a "iminente ameaça com mísseis", que inclui a preparação de um fornecimento médico de emergência, armazenamento de alimentos enlatados e isolamento da residência em caso de ataque bioquímico, entre outros conselhos. / EFE

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