17 de agosto de 2009 | 08h24
Segundo ele, seria necessário revistar cada carro para evitar um atentado à bomba. ?Não vamos ceder à pressão do inimigo para mudar o estilo de vida dos cidadãos nem violar seus direitos.? Wardak disse que Estados Unidos, Inglaterra, Espanha, Índia e Indonésia ?são testemunhas? da dificuldade de lidar com os ataques suicidas, referindo-se a atentados que ocorreram nesses países. Para Atmar, o fato de esse ter sido o primeiro atentado em Cabul em seis meses indica uma redução do terrorismo.
O chefe do serviço secreto, Amrullah Saleh, lembrou que, no sábado, depois do atentado com carro-bomba em Cabul, ?milhares de pessoas compareceram em comícios de campanha, desafiando o Taleban?. ?Nos outros atentados, capturamos todos os elementos que ofereceram apoio logístico aos suicidas e os entregamos às autoridades?, afirmou Saleh. ?Ontem (sábado) os taleban conseguiram matar gente inocente, mas não tirar a coragem do nosso povo. Eles pagarão por isso.?
O atentado suicida foi realizado diante do quartel-general conjunto das forças americanas, da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e do Exército afegão, a área mais vigiada de Cabul. Matou 7 civis e feriu 90 pessoas, incluindo uma parlamentar, quatro soldados afegãos e outros quatro das forças internacionais. O fato de um carro-bomba ter chegado até o local, passando por dois bloqueios com soldados afegãos, levantou sérias dúvidas sobre as condições de segurança para a realização das eleições, na quinta-feira, que os taleban prometeram perturbar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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