Governo chileno pede que população não entre em pânico

Cerca de 50 tremores de terra atingiram a região de Atacama

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

O governo da presidenta Michelle Bachelet emitiu um comunicado pedindo calma aos habitantes da região de Atacama, no norte do Chile, onde hoje foram registradas cerca de cinqüenta tremores de terra. Não foi informado nenhum dano até o momento. O ministro do Interior, Andrés Zaldívar, afirmou em uma entrevista à Televisão Nacional que enviou dois especialistas em sismologia à região e colocou em estado de alerta a Oficina Nacional de Emergência (ONEMI). Durante grande parte do dia, a região de Atacama foi afetada por abalos entre três e seis graus de intensidade na escala internacional de Mercalli (que vai de um a doze). Em alguns locais, o fornecimento de energia elétrica foi interrompido por alguns minutos. Em Copiapó e Caldera, a 800 quilômetros ao norte de Santiago, os habitantes sofreram crises de pânico. Segundo a ONEMI, "apenas uma dúzia dos mais de 50 tremores foram sentidos pela população". O órgão recomendou aos cidadãos que se abasteçam de lanternas ou lâmpadas portáteis no caso de a atividade sísmica continuar pela noite e haver novos cortes de energia. A história sísmica conhecida no Chile remonta aos tempos de colônia e, desde então, neste país de cerca de 16,2 milhões de habitantes foram registrados ao menos 80 terremotos, que só nos últimos 70 anos deixaram 40.190 vítimas.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.