
02 de julho de 2019 | 04h41
PEQUIM - O governo da China condenou "energicamente" nesta terça-feira, 2, o ataque de manifestantes ao Conselho Legislativo de Hong Kong na última segunda, 1. O episódio ocorreu no aniversário da devolução da cidade ao controle chinês em 1997, em meio à revolta generalizada com um projeto de lei que permitiria extradições à China.
O Gabinete para os Assuntos de Hong Kong e Macau do Conselho de Estado divulgou nesta terça uma declaração que chama a ação de "muito violenta". Além disso, assegura que "alguns ativistas extremistas, sob o pretexto de se oporem à emenda de certos regulamentos do governo de Hong Kong, danificaram voluntariamente as instalações do Conselho Legislativo".
Pequim mostrou seu "forte apoio" às autoridades de Hong Kong e à polícia local para "cuidar do incidente de acordo com a lei" e "investigar a responsabilidade criminal dos delinquentes violentos".
Os atos, segundo o gabinete, "violam o Estado de direito, menosprezam a ordem social e prejudicam os interesses fundamentais" da ex-colônia britânica, ao mesmo tempo em que representam um "desafio descarado" no princípio de 'um país, dois sistemas' que rege a autonomia em certas áreas da qual desfruta Hong Kong.
O porta-voz da organização reiterou seu apoio aos líderes locais e aos policiais para que "cumpram suas tarefas", entre as quais a "restauração da ordem social, normalizando o mais rápido possível, salvaguardar a segurança pessoal e das propriedades dos cidadãos, assim como a prosperidade e estabilidade de Hong Kong".
A manifestação de segunda foi a última de várias manifestações nas últimas semanas a exigir a retirada do polêmico projeto de extradição, o que facilitaria a entrega de suspeitos a outras jurisdições, incluindo a China continental. / EFE
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