
11 de janeiro de 2009 | 14h38
O governo chinês fechou neste domingo, 11, 50 sites que ofereciam pornografia e "conteúdos obscenos", o que fez aumentar para 91 os portais de internet fechados em três dias, informou a agência oficial "Xinhua". As 50 páginas tiradas do ar neste domingo se unem a outras 41 já fechadas dentro de uma nova campanha do governo chinês para "purificar" internet e criar um "ambiente saudável para as crianças" na rede no país asiático, onde a distribuição pública de pornografia é ilegal. As autoridades locais asseguraram que os 91 sites violaram as normas e as leis estabelecidas a respeito da distribuição de imagens sexuais. Além disso, pediram a outros "infratores" que se entreguem de forma voluntária. Na segunda-feira passada, o Ministério da Segurança Pública e outras seis agências governamentais anunciaram a campanha e ameaçaram fechar os sites que não eliminarem seus conteúdos pornográficos e "obscenos". A campanha começou com a publicação de duas listas com 33 portais que, na opinião do governo chinês, não fazem o suficiente para combater a pornografia, entre eles, os dois maiores sites de busca do país asiático, o Google e o Baidu, que publicaram em suas páginas um pedido de desculpas, da mesma forma que outros 17 portais. Os relatórios anuais de ONGs como a Repórteres Sem Fronteiras ou a Human Rights Watch indicam que a maquinaria de censura chinesa na internet é a mais potente do mundo, embora já tenha se tornado uma das principais causas de críticas ao governo do Partido Comunista da China (PCCh), no poder desde 1949.
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