Governo chinês propõe crescimento menor, porém mais estável

Meta fixada para 2006 é de 8%, inferior aos 9,9% apresentados em 2005

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Por Agencia Estado
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O primeiro ministro chinês, Wen Jiabao, fixou neste domingo como meta para o próximo ano um crescimento econômico ligeiramente menor, porém mais "estável", ao inaugurar as sessões da Assembléia Nacional Popular (ANP). O projeto apresentado ao parlamento chinês prevê para 2006 um crescimento de 8%, frente aos 9,9% de 2005, enquanto o XI Plano Qüinqüenal fixa a média anual até 2010 em 7,5%, frente aos 9,6% dos últimos 25 anos. "Para alcançar esses 7,5% de média fixados pelo Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh) a fim de que a renda per capita duplique em 2010 em relação a de 2000, o desenvolvimento deve ser estável e relativamente acelerado, sem que as localidades persigam exclusivamente a velocidade e compitam entre si às cegas", afirmou. Segundo destacou Wen em sua primeira intervenção ante à ANP, reunida até o dia 14 de março no Grande Palácio do Povo, se une ao objetivo de crescimento econômico "rápido e sustentado" a redução de 4% no consumo de energia e o controle do IPC em 3%. Outras metas para 2006 enumeradas por Wen em seu informe aos 2.927 membros da ANP são empregar mais 9 milhões de pessoas nas zonas urbanas, deixar o índice de desemprego em 4,6 % e equilibrar a balança de pagamentos.

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