Governo da Espanha restitui tratamento de infertilidade a lésbicas e solteiras

Benefício volta a valer a partir de janeiro de 2019; medida foi suspensa em 2014 pelo governo conservador anterior

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O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, emreunião com seu gabinete de ministros no Palácio da Moncloa, em Madri. Foto: EFE/Ballesteros

MADRI - O novo governo socialista espanhol concordou em oferecer tratamentos para infertilidade gratuitos a mulheres lésbicas e solteiras nesta sexta-feira, 6, restaurando o benefício retirado em 2014 pelo governo conservador. O anúncio coroou uma série de medidas sociais anunciadas durante o mês inaugural do governo do primeiro-ministro Pedro Sánchez. "Hoje acabou a misoginia", tuitou a secretária de Estado para a Igualdade, Soledad Murillo.

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Após a aprovação da mudança, que coincidiu com as comemorações do orgulho LGBTI em Madri, o benefício entrará em vigor a partir de janeiro de 2019, segundo informou a porta-voz do governo, Isabel Celaá. Desde que assumiu o cargo, Sánchez acolheu dois barcos com imigrantes resgatados nos portos dos países vizinhos, nomeou um gabinete dominado por mulheres e prometeu treinar juízes em questões de gênero.

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A Espanha tem uma das menores taxas de natalidade da Europa. No ano passado, o número total de mortes no país superou o número de nascimentos no ritmo mais rápido desde o início dos registros, em 1941. / REUTERS

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