18 de maio de 2011 | 17h48
O governo da Líbia informou nesta quarta-feira que libertou quatro jornalistas detidos por entrar ilegalmente no país.
O grupo libertado era formado por dois repórteres americanos, um jornalista britânico e um fotógrafo espanhol. Os quatro foram detidos no dia 4 de abril.
O paradeiro do fotógrafo sul-africano Anton Hammerl, desaparecido no país na mesma época da prisão dos jornalistas, ainda não foi esclarecido.
Os americanos libertados são James Foley, do GlobalPost, e a free-lancer Clare Morgana Gillis, que escreve para o The Atlantic e para o USA Today. O britânico é o também free-lancer Nigel Chandler, que já trabalhou para a BBC. E o fotógrafo é Manu Brabo.
Moussa Ibrahim, porta-voz do governo líbio, afirmou que os jornalistas libertados poderão ficar e trabalhar na Líbia, segundo a agência de notícias Reuters.
Hotel
Gillis afirmou à agência de notícias Associated Press que os quatro foram levadas para o hotel Rixos, em Trípoli, e estão bem.
A jornalista acrescentou que um juiz determinou para eles uma sentença de um ano de prisão, porém, com os efeitos suspensos.
Moussa Ibrahim disse ainda que, apesar da permissão para ficar na Líbia, os quatro também terão uma escolta até a Tunísia, caso queiram sair do país.
Desde fevereiro, o governo líbio luta contra uma rebelião de forças de oposição no país.
A Otan cumpre uma resolução do Conselho de Segurança da ONU e realiza ataques aéreos para tentar proteger a população civil do conflito entre as forças do líder líbio, Muamar Khadafi, e os insurgentes.BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
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