WELLINGTON - A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, e o restante de seu gabinete doarão 20% dos seus salários nos próximos seis meses para ajudar no combate à pandemia do novo coronavírus. A doação total é estimada em cerca de 1,6 milhão de dólares da Nova Zelândia (US$ 972 mil).
"É a decisão certa (...), é um reconhecimento de que cada pessoa e organização tem seu papel na luta comum contra a covid-19 para salvar vidas", disse Ardern em comunicado divulgado nesta quarta-feira, 15.
Entre as medidas aprovadas pelas autoridades nesta crise, está um subsídio de 9 bilhões de dólares da Nova Zelândia (mais de US$ 5,4 bilhões) pagos a 1,5 milhão de trabalhadores do país.
Com mais de 1 mil casos confirmados e 9 mortes, a Nova Zelândia conseguiu conter a disseminação do coronavírus, adotando medidas estritas, como o confinamento total decretado em 26 de março.
Outros governos também decidiram destinar parte de seus salários nos últimos meses à luta contra o novo coronavírus.
O executivo de Cingapura doou um mês do salário do primeiro-ministro, Lee Hsien Loong, e sua equipe em fevereiro passado, enquanto o primeiro-ministro tailandês, Prayut Chan-ocha, anunciou em março a doação de um pagamento mensal, cerca de US$ 3,8 mil.
O presidente filipino Rodrigo Duterte disse por sua parte, no início de abril, que também estava concedendo uma taxa mensal (cerca de US$ 7,8 mil) para apoiar os esforços contra o novo coronavírus. / EFE