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Governo da Tailândia acusa 'camisas vermelhas' de planejar novos protestos

Estado de exceção deve contiuar vigente, mas lei só permite medida até dia 6 de julho

Atualização:

BANGCOC - O vice-primeiro-ministro e responsável de Segurança da Tailândia, Suthep Thaugsuban, acusou nesta segunda-feira, 21, os chamados "camisas vermelhas" de planejar novas ações antigovernamentais, e acrescentou que por essa razão necessitam manter o estado de exceção em Bangcoc.

 

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"O velho movimento está maquinando ações desestabilizadoras, tanto os que vivem aqui como os que estão no estrangeiro", disse Suthep, que não deu mais detalhes sobre os planos.

 

O alto funcionário se referia principalmente aos chefes dos "camisas vermelhas" que fugiram do país em maio para evitar sua detenção e ao ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, que comanda do exílio os fios das manifestações antigovernamentais.

 

Thaugsuban assinalou que o estado de exceção é necessário para garantir a segurança pública. No entanto, o governo não pode manter a medida excepcional além dos três meses permitidos pela lei, que se completam no dia 6 de julho próximo.

 

Durante os meses de abril e maio, os manifestantes tailandeses pediram a renúncia do premiê Abhisit Vejjajiva e a convocação de novas eleições. Quase cem pessoas morreram e mais de mil ficaram feridas nos conflitos que tomaram conta da capital Bangcoc.

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