13 de outubro de 2010 | 16h02
Ele afirmou que os homens, que estão entre centenas de figuras da oposição e ativistas detidos nos últimos meses, também enfrentam acusações de espalhar informações falsas e formar um grupo ilegal que defende o terrorismo. O julgamento dos 23 xiitas teve o início marcado para o próximo dia 28, disse al-Sayed. Se condenados, eles poderão ser sentenciados à prisão perpétua.
Os xiitas, que são a maioria da população no reino do Bahrein, reclamam há muito tempo de discriminação no serviço público, alegando que as carreiras no funcionalismo não são abertas a eles. Além disso, dizem que não podem ocupar cargos de segurança e confiança nas forças militares.
Grupos de defesa dos direitos humanos dizem que mais de 250 xiitas foram detidos na onda repressiva do governo, incluindo líderes da oposição e acadêmicos, antes das eleições para o Parlamento, que vão ocorrer no fim deste mês.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.