Governo filipino confirma morte de ao menos seis em explosão

Ao contrario do que havia sido noticiado anteriormente, seis pessoas, e não 12, morreram e 29, e não 40, ficaram feridas

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Por Agencia Estado
Atualização:

Pelo menos seis pessoas morreram e 29 ficaram feridas por causa da explosão de uma bomba durante as comemorações do aniversário de uma cidade no sul das Filipinas no início da noite desta terça-feira, 10, pelo horário local, informou a polícia. Horas antes da explosão, as forças filipinas de segurança e os serviços secretos dos Estados Unidos emitiram um alerta para possíveis ataques que seriam perpetrados por simpatizantes da rede extremista Al-Qaeda, informaram autoridades locais. O comandante de polícia da província filipina de Cotobato do Norte, Federico Dulay, disse que a bomba, aparentemente armazenada numa cápsula de morteiro de 88 milímetros, explodiu por volta das 20h locais de hoje no paço municipal de Makilala, na região sul da província. "Trata-se evidentemente de um ato terrorista", declarou Dulay. Inicialmente, Dulay confirmara a morte de 12 pessoas na explosão. Mais tarde, porém, o prefeito de Makilala, Onofre Respicio, disse depois de uma visita ao necrotério local que os corpos haviam sido contados em duplicidade e confirmou a morte de pelo menos seis pessoas. Ainda de acordo com o prefeito, nove dos 29 feridos encontram-se internados em condições críticas de saúde. Citando testemunhas, Dulay disse que um homem não identificado levando uma sacola de plástico teria parado em um mercado perto de uma área movimentada onde ocorria a festa de aniversário de 52 anos da fundação da cidade, comprou uma garrafa de vinho, saiu e deixou a sacola. A explosão ocorreu alguns minutos depois, matando na hora um homem e uma mulher. Mais quatro pessoas morreram a caminho do hospital de Kidapawan, uma cidade vizinha. Até o momento, nenhum grupo reivindicou a autoria do ataque. Makilala é uma pequena cidade produtora de borracha e banana situada quase mil quilômetros ao sul de Manila. "Eles escolheram esse dia, quando nosso povo sai às ruas para celebrar, para promover esse ataque", denunciou Respicio. Ele pediu ajuda à população para que os responsáveis sejam levados à justiça. A Embaixada dos EUA em Manila havia informado mais cedo que havia "informações dignas de crédito" segundo as quais atentados eram possíveis, especialmente nas cidades da província de Mindanao, "ao longo dos próximos dias". Dois oficiais dos serviços filipinos de segurança confirmaram a existência de um alerta em vigor.

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