Governo japonês tenta evitar acidente em usina nuclear após terremoto

Pequena quantidade de radiação será liberada na atmosfera para diminuir pressão em reator

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Uma pequena quantidade vapor radioativo da usina nuclear de Fukushima deve ser liberada no ambiente para aliviar a pressão no reator, informou um porta-voz do ministério da Indústria do Japão nesta sexta-feira, 11. O sistema de refrigeração parou de funcionar após o terremoto de magnitude 8,9 que atingiu o país  provocar uma falta de energia na usina.

PUBLICIDADE

Veja também: blog Tempo real: Acompanhe a tragédia no Twitter e no Radar Globalespecial Infográfico: Entenda o terremoto no Japãodocumento Relatos: envie textos, vídeos e fotos para portal@grupoestado.com.brsom Território Eldorado: Ouça relato do embaixador e de brasileiros no Japãomais imagens Galeria de fotos: Tremor e tsunami causam destruição

De acordo com a Agência de Segurança Nuclear do Japão, a pressão no reator é 1,5 vez superior ao nível considerado normal. Ainda segundo o órgão, a quantidade de vapor radioativo que será liberada não é prejudicial ao ambiente ou à saúde da população.

Ao menos 3 mil pessoas foram retiradas da usina, que fica a 240 km de Tóquio. O governo americano enviou por meio de um porta-aviões material para ajudar no resfriamento do reator, informou a secretária de Estado, Hillary Clinton.

 

Um porta-voz da Tepco, que administra a usina, disse mais cedo que a companhia está trabalhando para descobrir a causa da pressão no reator e a solução para isso. A maior companhia concessionária de energia do Japão em capacidade também afirmou que o sistema de resfriamento do reator número 2 da mesma usina nuclear está operando normalmente e que até agora não existe risco de vazamento radioativo nesse reator.

 

Vários reatores nucleares localizados na costa do Pacífico, no nordeste do Japão, foram fechados automaticamente quando sentiram o forte terremoto que atingiu a região hoje. Isso inclui os reatores da usina Fukushima Daiichi. 

 

 

 

Com AP, Reuters e AE

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.