
02 de maio de 2013 | 15h56
WASHINGTON - O secretário de Defesa dos EUA, Chuck Hagel, afirmou nesta quinta-feira, 2, que o governo americano está repensando sua oposição em armar os rebeldes sírios. Com as evidências de que o governo de Bashar Assad utilizou armas químicas contra os rebeldes e a população civil, aumentou a pressão interna e de aliados internacionais para que o presidente americano, Barack Obama, acelere o fim da guerra.
Hagel disse que diversas opções estão sendo estudadas. Na mesma entrevista, o secretário de Defesa da Grã-Bretanha, Philip Hammond afirmou que seu governo ainda não entrgou armas aos rebeldes que tentam derrubar o governo Assad há dois anos, mas que não descarta essa possibilidade.
Síria nega acusação de uso de armas químicas
Caso os EUA mandem armas para os rebeldes, após dois anos de recusa em adotar essa alternativa, há o risco de elas caírem nas mãos de insurgentes vinculados à Al-Qaeda e a outros grupos extremistas islâmicos. Mas se a postura continuar a mesma o conflito que já causou mais de 70 mil mortes pode se estender e ficar ainda mais violento.
Linha vermelha. Um dia depois de o Pentágono ter declarado haver evidências do uso de armas químicas, Obama voltou a dizer que o uso desse arsenal seria uma "linha vermelha" para medidas mais drásticas contra o regime sírio. Apesar do alerta, o presidente americano ressaltou a necessidade de uma "investigação exaustiva" sobre o caso. / AP
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