13 de março de 2009 | 12h25
A instabilidade gera o temor sobre a possibilidade de um novo golpe e mina a esperança norte-americana de que o Paquistão manterá seu foco na luta contra os extremistas da Al-Qaeda e do Taleban ao longo de sua fronteira com o Afeganistão. Enviados norte-americanos têm contatado os dois governos. As autoridades paquistanesas detiveram centenas de ativistas e advogados nos últimos dias, evitando que manifestantes cheguem a Islamabad. A ideia do protesto é se concentrar na entrada do Parlamento até que as exigências sejam atendidas.
O ministro da Informação, Sumsan Bukhari, disse à emissora Express News que o governo está pronto para negociar, porém "do outro lado o bom senso não está prevalecendo". "Se eles quiserem conversas de reconciliação, estamos prontos para isso." A pressão sobre o governo se intensificou no mês passado, quando uma decisão da Suprema Corte proibiu o principal nome da oposição, Nawaz Sharif, de concorrer nas próximas eleições gerais. O próprio Sharif tem insistido pela volta dos magistrados.
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