24 de janeiro de 2014 | 13h33
Koang disse que os "ataques simultâneos" são uma "clara violação" do acordo de paz assinado na Etiópia na quinta-feira. Segundo ele, as forças rebeldes se defenderam dos ataques.
Já o porta-voz militar do governo sul-sudanês, coronel Philip Aguer, disse não ter informações sobre qualquer novo incidente, mas afirmou que houve confrontos em Jonglei na quinta-feira. Segundo ele, se novos episódios de violência aconteceram, "foi porque os rebeldes atacaram" soldados do governo.
Os confrontos entre unidades rivais do exército tiveram início na capital, Juba, em 15 de dezembro. O presidente Salva Kiir acusou o ex-vice-presidente Riek Machar de tentar aplicar um golpe.
O conflito rapidamente se transformou numa guerra entre o Exército regular, que é apoiado por tropas de Uganda, e desertores e uma milícia étnica, o que também colocou a tribo dinka, da qual Kiir faz parte, contra a etnia nuer, de Machar.
Estima-se que a onda de violência tenha deixado um saldo de pelo menos 10 mil mortos e forçado meio milhão de pessoas a deixarem suas casas. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.
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