
02 Maio 2017 | 08h14
WASHINGTON - O governo de Donald Trump freou um programa iniciado pela ex-primeira-dama, Michelle Obama, que promovia o consumo de alimentos saudáveis em algumas escolas, com menos sal, gordura e açúcar.
O Departamento de Agricultura explicou na segunda-feira 1.º em um comunicado que esta reforma dará às escolas americanas "mais flexibilidade", e evitará que as crianças joguem no lixo alimentos considerados menos apetitosos servidos por esse programa de saúde pública.
A iniciativa, que fazia escolas adotarem melhores medidas nutricionais em troca de subsídios do governo - no contexto de uma lei aprovada 2012 -, era uma das maiores conquistas de Michelle.
Considerada crucial na luta contra a obesidade infantil, o programa restringia as quantidades de sal e de lácteos açucarados além de estabelecer um aumento dos cereais compostos nos alimentos escolares.
Segundo o Departamento de Agricultura, estas exigências nutricionais custaram US$ 1,2 bilhão aos distritos escolares e aos Estados nos últimos cinco anos. O novo secretário de Agricultura, Sonny Perdue, assegurou que, sem essas normas de nutrição, as crianças comerão com mais entusiasmo em vez de descartar o alimento.
Aproximadamente um em cada seis jovens americanos, de 2 a 19 anos de idade, tem obesidade ou sobrepeso, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês). / AFP
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