27 de julho de 2010 | 20h01
O referendo propõe a aprovação ou não de várias emendas à Constituição turca, que entrou em vigor em 1982, dois anos após o golpe militar. Entre as mudanças propostas, os principais comandantes militares do país poderão ser julgados em tribunais civis, e o Parlamento terá mais poderes para indicar juízes.
Ergin rechaçou acusações da oposição, de que o governo atual, de raízes islâmicas, procura reduzir a independência dos tribunais para acelerar a implementação da sua agenda. Nos últimos anos, o poder dos círculos seculares foi reduzido na Turquia. Sem citar provas, o ministro disse que o referendo sofre a oposição de "forças" que temem a perda de poderes, como "círculos políticos, círculos do judiciário e da administração, de todos os lugares".
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