CARACAS - As autoridades venezuelanas libertaram o ativista opositor Lorent Saleh, preso há quatro anos na carceragem do Serviço de Inteligência da Venezuela (Sebin), em Caracas. Segundo o governo de Maduro, Saleh viajou para a Espanha no mesmo dia para encontrar com a mãe.
De acordo com a Comissão para a Verdade, Justiça, Paz e Tranquilidade Pública, órgão da Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela que investiga casos de violência política, o ativista passou uma avaliação psiquiátrica que indicou tendência suicidas enquanto estava na prisão e foi decidido que ele seria solto para aliviar as tensões envolvendo a prisão de opositores no país.
Saleh foi preso na Colômbia em 2014 e extraditado pelo então presidente colombiano Juan Manuel Santos após ser visto em uma videoconferência planejando ataques contra alvos políticos na Venezuela. A extradição do político foi fortemente criticada por grupos de direitos humanos.
A soltura de Saleh ocorre quatro dias após a morte do vereador opositor Fernando Albán, que, segundo o governo, cometeu suicídio ao se jogar do décimo andar da Sebin. A oposição afirma que Alban havia sido torturado até a morte. //ASSOCIATED PRESS, AFP