Grã-Bretanha chora a morte da rainha-mãe

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Por Agencia Estado
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Uma multidão de admiradores da rainha-mãe Elizabeth, morta ontem aos 101 anos, fez fila neste domingo para assinar os livros de condolências da família real. A família interrompeu os feriados de Páscoa para o velório da mãe da rainha Elizabeth II. Nas igrejas de todo o país, os fiéis rezaram pela rainha-mãe e também por Eliabeth II, que, num espaço de sete semanas, perdeu sua mãe e sua única irmã, a princesa Margaret. De Londres à cidade escocesa de Edimburgo, na Escócia - a 80 km do Castelo de Glamis, lar dos antepassados da rainha-mãe -, as bandeiras tremulavam a meio mastro. Apesar da manhã nublada, uma crescente multidão de admiradores cercava os palácios de Windsor - onde a rainha-mãe será de início velada, na Capela de Todos os Santos - e de Buckingham, na capital britânica, levando ramalhetes de flores. Interrompendo suas férias na estação de esqui de Klosters, na Suíça, à tarde o príncipe herdeiro Charles chegou "absolutamente consternado", a Windsor acompanhado de seus dois filhos, William e Harry. Eles passaram pela mesma base da Real Força Aérea (RAF) em que há cinco anos foi recebido o corpo da princiesa Diana, morta em um acidente de carro em Paris. Charles precisou pedir a autorização da rainha Elizabeth II para poder viajar no mesmo avião que seu filho, o príncipe William, já que ambos são o primeiro e o segundo na linha de sucessão ao trono britânico. O príncipe Andrew, duque de York,também voltou com suas duas filhas de suas férias na ilha caribenha de Barbados. Antes de ser anunciado o cronograma oficial dos funerais, o Palácio de Buckingham anunciou que de Windsor o corpo da rainha-mãe será transferido para Londres, onde haverá um velório para a família real no Palácio de Saint James, e em seguida um velório público na Abadia de Westminster. De Westminster, o ataúde será levado de volta a Windsor para ser enterrado em 9 de abril na mesma capela onde está sepultado o rei Geoge VI, marido de Elizabeth.

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