Grande central sindical dos EUA se une à greve dos imigrantes

Imigrantes reivindicam uma reforma migratória mais humanitária, que inclua a legalização dos imigrantes ilegais dos EUA

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Por Agencia Estado
Atualização:

A AFL-CIO, uma das maiores centrais sindicais dos EUA, anunciou neste domingo que em 1º de maio fará uma série de atos públicos em todo o país, em apoio à greve convocada por uma coalizão de imigrantes. A coalizão "Pelos Plenos Direitos dos Imigrantes" convocou uma greve nacional para segunda-feira reivindicando uma reforma migratória mais humanitária, que inclua a legalização dos imigrantes ilegais neste país. O governo e diversos setores dos EUA calculam que há cerca de doze milhões de imigrantes sem documentos no país. Os convocantes da greve pediram que na segunda-feira ninguém vá ao trabalho, não compre nem venda nada, e que os estudantes estrangeiros não assistam às aulas. Esta medida de pressão, que tem a oposição de outras alianças pró-imigrantes - que, no entanto, realizarão atos públicos depois da jornada trabalhista -, também tem o objetivo de mostrar aos americanos o peso e a necessidade dos trabalhadores estrangeiros no desenvolvimento social e econômico dos Estados Unidos.

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