19 de março de 2009 | 09h38
Apesar da queda nos índices de popularidade, Sarkozy parece enfrentar menos pressão política do que outros líderes europeus e goza de maioria confortável no Parlamento. As greves realizadas hoje e em janeiro não afetaram seriamente a economia nem desencadearam protestos sociais, ao contrário das paralisações de meados da década passada.
Em Paris, a polícia local abriu duas rotas para os protestos dos grevistas, previstos para começarem à tarde. Os sindicatos convocaram trabalhadores dos setores público e privado para a paralisação. Uma greve realizada no fim de janeiro colocou entre 1 milhão e 2,5 milhões de pessoas nas ruas da capital francesa, segundo diferentes estimativas. Semanas depois, Sarkozy anunciou medidas para ajudar pessoas afetadas pela crise financeira, inclusive bônus especiais aos necessitados.
Os sindicatos exigem mais negociações e mais medidas para auxiliar os franceses afetados pela crise. Ontem, Sarkozy disse a seus ministros durante uma reunião que "compreende os temores dos franceses", mas disse que não pretende anunciar nenhuma medida adicional. De acordo com a poderosa organização sindical CGT, mais de 200 passeatas estão previstas para hoje em diversas partes da França.
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