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Gripe suína: total de mortes no México sobe para 74

Por AE-AP
Atualização:

O número de mortes causadas pela Influenza A (H1N1) aumentou para 74 no México, informou hoje a Secretaria de Saúde do país, por meio de um breve comunicado. Ainda de acordo com o documento, o número de casos confirmados da doença passou de 3.576 para 3.734. A cifra inclui os 74 casos terminados em morte em solo mexicano. Até o momento Coahuila, no norte, é o único dos 32 Estados do país onde não foi diagnosticada nenhuma infecção pelo vírus A H1N1.As novas informações vêm à tona em um momento no qual o número de casos confirmados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em todo o mundo se aproxima de 10 mil. As informações da OMS divergem ligeiramente das divulgadas pelos governos, que anunciam novas confirmações antes da entidade. Até as 3 horas da manhã de hoje (horário de Brasília) a OMS confirmava 9.830 casos de gripe suína em 40 países diferentes, incluindo 79 mortes até o fechamento do boletim. Segundo a entidade, o vírus segue concentrado nas Américas. Pela manhã, a agência de notícias Dow Jones chegou a informar erroneamente 92 mortes no México, citando a OMS. Nos Estados Unidos, o Departamento de Saúde de Nova York investiga se um bebê de um ano e quatro meses falecido ontem à noite seria mais uma vítima da Influenza A (H1N1). Os EUA já possuem 5.469 casos confirmados em 47 de seus 50 Estados. Pelo menos seis deles resultaram em morte do paciente. Também hoje, autoridades japonesas fecharam mais de 4 mil escolas. O país registrou 178 infecções pelo vírus. Segundo autoridades locais, há o risco de a doença se espalhar em breve por Tóquio, a densamente povoada capital do país.Já o Centro Europeu para a Prevenção e o Controle de Doenças informou que apenas dois casos novos surgiram hoje em comparação com o dia anterior, elevando o total de casos no continente para 265. Ontem, a Grécia divulgou o primeiro caso no país, de uma pessoa que voltava de viagem a Nova York.AlertaA OMS mantém o alerta para a gripe suína em 5, em uma escala de 1 a 6. O número mais elevado, chamado pela entidade de fase pandêmica, é caracterizado por surtos em pelo menos um país de fora da região de origem da doença, no caso o continente americano. A elevação do alerta indicaria que uma pandemia está em andamento, segundo a entidade. A OMS recomenda que as pessoas doentes adiem viagens internacionais. Os viajantes que apresentarem sintomas devem buscar tratamento médico. Com informações da Dow Jones.

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