27 de outubro de 2010 | 16h30
"O fundamental agora é acompanhar Cristina fortemente para que continue mudando a Argentina", argumentou Pérsico. "Nestes dias, demonstraremos nas ruas que somos milhões os que vamos substituir Kirchner", avisou, em clara alusão à sensação do país de que acaba de morrer o presidente de fato da Argentina.
Ele reconheceu que a ausência de Kirchner "é um golpe muito duro para o povo argentino". Tanto que milhares de argentinos estão fazendo convocações pela internet para o ato de despedida de Kirchner. Os internautas reforçam o convite de Pérsico para o encontro na Praça de Maio, palco das grandes manifestações argentinas.
No site de microblog Twitter, uma mensagem dizia: "Hoje, mais do que nunca, devemos estar junto a CFK", referência à viúva e atual presidente, Cristina Fernández de Kirchner. Na rede social Facebook, a mais popular do país, o grupo "Néstor Kirchner, presidente 2011", com 14.600 seguidores, recebia publicações de apoio a Cristina. O mesmo ocorre com a página "Cristina Fernández de Kirchner", com quase 42 mil seguidores. As condolências se multiplicam na internet e novos grupos são criados a cada minuto para lamentar a morte de Néstor, aos 60 anos, ocorrida hoje, em El Calafate, vítima de um ataque cardíaco.
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