15 de janeiro de 2010 | 13h17
Um grupo de 16 militares brasileiros feridos no terremoto no Haiti chegou nesta sexta-feira, 15, à Base Aérea de São Paulo, no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Cumbica, Guarulhos, na região metropolitana, a bordo de um Boeing da Força Aérea Brasileira (FAB).
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De acordo com o Exército, são 1 tenente-coronel, 1 capitão, 1 tenente, 5 sargentos, 5 cabos e 3 soldados. Eles serão levados para o Hospital Geral de São Paulo (HGeSP), do Exército, no Cambuci, zona sul da capital paulista, onde farão exames médicos e laboratoriais. Outros dois sargentos que viriam ao Brasil no mesmo voo decidiram ficar para ajudar no resgate às vítimas do tremor.
Não há informação sobre ferimentos com gravidade entre os 16 militares. Eles fazem parte da missão de paz do Brasil no Haiti. Os mais de 1.200 militares brasileiros no Haiti voltariam ainda este mês para o Brasil. O contingente brasileiro é substituído a cada seis meses. Por causa do terremoto, contudo, ainda não há prazo para que eles retornem ao Brasil.
Ontem, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou que 17 brasileiros morreram no tremor. Ao menos 14 eram militares e três, civis. Entre eles a fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns, que está sendo velada em Curitiba, e o vice-representante da ONU no Haiti, Luiz Carlos da Costa.
Ainda segundo o ministro, os corpos dos 14 militares brasileiros mortos devem chegar ao Brasil no máximo até este domingo (17). "Tem que haver uma liberação por parte da ONU. Há toda uma burocracia considerando-se a questão dos seguros [indenizatórios], mas isso é rápido e os corpos devem chegar amanhã (16) ou no domingo".
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